O rio Cuiabá atingiu neste mês de setembro o menor nível do ano (0,04m), segundo dados da Marinha do Brasil, menor nível da média do período 2016-2020 (0,20m).

Sem chuvas expressivas desde abril, há perda de produção natural dos poços e baixo nível do rio, causando a crise hídrica que atingiu diversas regiões do país e se agravou nas últimas semanas. Com o prolongamento da estiagem que afetou o nível do rio Cuiabá, onde o Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE-VG) capta água para tratamento e distribuição, o abastecimento satisfatório da cidade está comprometido.

Isso significa queda de pressão na rede de abastecimento, ou seja, há mais dificuldade para que a água suba nas caixas d´água, ocorrendo até desabastecimento completo de algumas casas.

Para mitigar os efeitos da crise hídrica, Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE-VG) tem tomado algumas iniciativas. “As equipes técnicas das áreas de operação, manutenção eletromecânica e qualidade da água inspecionam diariamente as captações e monitoram os níveis dos reservatórios", explicou o diretor presidente do DAE-VG, Carlos Alberto Simões de Arruda.

Até a normalização do sistema, o DAE-VG pede que a população que está sendo abastecida economize água e adie tarefas não essenciais que exijam grande consumo de água.

“O momento é de alerta. Por isso é imprescindível que todos nós adotemos medidas no dia a dia para reduzir o consumo de água.”, alertou Arruda.